terça-feira, 11 de dezembro de 2012

No Meu Porto

No Meu Porto
Imóvel feito a grama cor de mate Um moinho canta meus amores Silbando triste una milonga 
F.
Parque Moinhos De Vento "Parcão"Porto Alegre
BULA:Pingo À SogaVitor Ramil
"Quando penso em ti rincão queridoDeixo estirado o maneador na estacaE me recordo daquela indiada tacaE de muitas mágoas que tenho sofrido
À tardinha quando o sol se escondeVem a saudade me mudar de pastoEu a cabresto vou deixando o rastroE fico pensando sem saber aonde
Lusque-fusque, vejo o fogo no galpãoOuço a cordeona num soluçar tristonhoLonge do pago me representa um sonhoE sinto bater forte no peito o coração
Ouço o cincerro da velha égua-madrinhaQuero-quero gritando lá no baixoFico alegre quando alguém me quebra o cachoE vou ver a china linda que foi minha
De madrugada, ao romper da auroraCheio de pranto que meu peito afogaTenho vontade de rebentar a sogaE ir relinchando pela estrada afora
Lusque-fusque, vejo o fogo no galpãoOuço a cordeona num soluçar tristonhoLonge do pago me representa um sonhoE sinto bater forte no peito o coração"

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