terça-feira, 28 de agosto de 2012

Adiós, Dieguito Amigo [Hommage]

Adiós, Dieguito Amigo

Dieguito amigo...

Perro niño y loco – insano
Como a la Vida, a él también le encantaba morder talones
De todas las razas, tamaños, colores y sabores
A mi tambíen los mordió, y asimismo lo extrañaré

Dieguito amigo...

Que los talones en tu cielo particular
Sean suaves y blandos como las nubes
Que sean dulces y suculentos - de dar gusto
Como el amor que siempre tendremos por vos 

Dieguito amigo...

F.
BULA: 
Não é um poetrix... 
obviamente. É uma homenagem a um amigo querido que hoje se vai 
- e sua loucura deixará saudades. 

Diego era um cão de rua, maltratado como muitos de nós. Teve seus calcanhares mordidos pela vida [essa cadela sarnenta] incontáveis vezes, e talvez por isso se sentia no direito de morder alguns calcanhares alheios vez ou outra - sua vingança pessoal. Fora acolhido, salvo. Sujo, encharcado e doente, tirado das ruas, ganhou casa, comida, carinho e amor. Recebeu o maior amor que eu já conheci - o mesmo que recebi inúmeras vezes.

Minha D., "O amor é quando a gente mora um no outro" - em todas as horas estarei para você.

2 comentários:

Simone disse...

Duplo amor no texto =) Perceptível! Quanto ao Diego, me sensibilizou muito. Na marginalidade foi encontrado pelo amor e marginalizado deixou os afetos na despedida. Decerto algum outro sortudo cão abandonado recolherá os afetos que hoje vagueiam sem dono. Linda escrita parabéns

F. disse...

Obrigado, Simone. A mãe/dona de Diego adorou o carinho, achou lindo. :)