Dieguito amigo...
Perro niño y
loco – insano
Como a la Vida,
a él también le encantaba morder talones
De todas las
razas, tamaños, colores y sabores
A mi tambíen
los mordió, y asimismo lo extrañaré
Dieguito
amigo...
Que los
talones en tu cielo particular
Sean suaves
y blandos como las nubes
Que sean
dulces y suculentos - de dar gusto
Como el amor que siempre tendremos por vos
Dieguito
amigo...
F.
F.
BULA:
Não é um poetrix...
obviamente. É uma homenagem a um amigo querido que hoje se vai
- e sua loucura deixará saudades.
obviamente. É uma homenagem a um amigo querido que hoje se vai
- e sua loucura deixará saudades.
Diego era um cão de rua, maltratado como muitos de nós. Teve seus calcanhares mordidos pela vida [essa cadela sarnenta] incontáveis vezes, e talvez por isso se sentia no direito de morder alguns calcanhares alheios vez ou outra - sua vingança pessoal. Fora acolhido, salvo. Sujo, encharcado e doente, tirado das ruas, ganhou casa, comida, carinho e amor. Recebeu o maior amor que eu já conheci - o mesmo que recebi inúmeras vezes.
Minha D., "O amor é quando a gente mora um no outro" - em todas as horas estarei para você.
2 comentários:
Duplo amor no texto =) Perceptível! Quanto ao Diego, me sensibilizou muito. Na marginalidade foi encontrado pelo amor e marginalizado deixou os afetos na despedida. Decerto algum outro sortudo cão abandonado recolherá os afetos que hoje vagueiam sem dono. Linda escrita parabéns
Obrigado, Simone. A mãe/dona de Diego adorou o carinho, achou lindo. :)
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